quinta-feira, 2 de junho de 2011

HOJE 02 06 2011

Presidente da Transcooper em entrevista na Rádio Singão, desmente Presidente da Câmara e diz que Prefeitura age com descaso com o transporte público de Santa Isabel

Em entrevista concedida ao radialista Marcelo Arena da Rádio Singão FM no dia 26 de maio, o Presidente da Transcooper da Santa Isabel Guilherme Correia Filho rebate as críticas do Presidente do Legislativo isabelense Silvio Adriano (DEM). O presidente da Câmara causou mal-estar e instalou polêmica no município quando disse da Tribuna do Legislativo que a Transcooper estava falida e que numa madrugada qualquer a empresa poderia fugir da cidade. Silvio Adriano falou também que a Cooperativa não tinha critérios para contratar seus funcionários e que os pegava no laço.

Guilherme Correa se disse chocado com as declarações do Presidente do Legislativo e com algumas matérias plantadas em alguns jornais com a intenção de denegrir a imagem da Cooperativa. “São declarações infundadas que não só atinge a diretoria, mas os 115 trabalhadores da Transcooper, todos de Santa Isabel”. Questionado pelo radialista Marcelo Arena se a Prefeitura estava deixando a desejar e se havia acabado a parceira com o município, Guilherme Correia ressaltou que a Transcooper tem um contrato a cumprir, além do compromisso com os usuários do sistema, ou seja, “a finalidade da Cooperativa é prestar para a população um serviço cada vez melhor”.

Ele disse ainda que os vereadores de Santa Isabel têm que entrar no circuito e perguntar para a prefeitura porque esse descaso com o transporte público. “Cansamos de bancar o transporte de passageiros em Santa Isabel, não dá para ficar desviando verba de outros contratos (outras Cooperativas) para custear o serviço aqui. A Transcooper tem que ser auto-sustentável”. O presidente alegou também que a empresa nunca exigiu tarifas abusivas, e explicou: “Existe cláusulas contratuais que norteiam e disciplinam a forma de remuneração”.

Guilherme explicou que a operacionalização do sistema sofre uma série de problemas no município, especialmente na zona rural, devido ao precário estado das estradas de chão batido. “Quando chove não dá para atender algumas comunidades, caso contrário, colocamos em risco a integridade física do motorista, do cobrador e dos passageiros. Quantas vezes nossos ônibus atolados na lama tiveram que ser rebocados por tratores. A prefeitura tem que melhorar a malha viária das estradas e das ruas de Santa Isabel. Estrada ruim gera custo agregado à operação, o ônibus quebra e isso impacta na planilha e aumenta o custo operacional”.

Na entrevista concedida ao radialista Marcelo Arena, Guilherme Correia contou que não é contra o transporte de passageiros pelos mototaxistas, “mas esse tipo de transporte tem que ser regulamentado”. Guilherme Correia declarou que foi obrigado a entrar no Ministério Público de Santa Isabel com um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). “A prefeitura não está cumprindo com sua parte no contrato”, disse. As partes não foram chamadas ainda.

Entretanto, Guilherme Correa disse que depois que entrou com um pedido do TAC no Ministério Público de Santa Isabel, a Polícia Militar do município estaria multando a Cooperativa de ônibus. “Nós não somos imunes à lei, o estado de alguns ônibus é em decorrência da péssima situação das estradas de Santa Isabel”, disse. Guilherme Correa declarou ainda que apesar das dificuldades, a Transcooper vai cumprir com o contrato estabelecido com a prefeitura e ressaltou que a Cooperativa não está falida, não vai fugir do município, ao contrário, vai procurar melhorar cada vez mais o serviço prestado à população isabelense.  


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