Adolescente de 14 anos está sem estudar em Santa Isabel por conta de impasse entre a Diretora da Escola Bairão e a mãe da aluna
O problema que levou a aluna a perder as aulas desde o dia 1º de fevereiro é com relação ao horário escolar
Intransigência de uma diretora de escola ou aspectos burocráticos? Seja por um ou por outro motivo não se justifica o que está acontecendo com uma adolescente de 14 anos de idade, moradora do bairro Jardim das Acácias. A jovem ainda não começou a estudar esse ano por um impasse e uma queda de braço entre a diretora da Escola Estadual Professora Maria Santos Bairão, Enezila Maria Brettas Maduro e a mãe da adolescente, a auxiliar de Serviços Gerais da Santa Casa de Santa Isabel Rosangela Aparecida das Neves, 37 anos. Segundo a mãe da adolescente, no ano passado a filha que estudava na Escola Estadual Major Guilhermino Mendes Andrade concluiu a oitava série. Como a referida escola só ministra aulas até a 8ª série, a mãe da jovem pretendia matriculá-la na EE Professora Gabriela Freire Lobo, mas a informação é que não havia vagas.
Então a aluna foi transferida da EE Major Guilhermino Mendes Andrade para a EE Professora Maria Santos Bairão. “Acontece que eu conversei na administração da Escola (Bairão) que a minha filha só poderia estudar no período da manhã, pois à tarde ela cuida de um nenê. De manhã eu é que cuido da criança. Além disso, tenho problemas de ordem médica, trabalho na Santa Casa e estou afastada do serviço há mais de um ano, estou aguardando uma cirurgia, minha filha é o meu braço direito, ela me ajuda muito em casa, só que eu preciso que ela estude de manhã, como foi prometido pela administração da escola”. Apesar de ter prometido vaga para a menina na parte da manhã, Rosangela disse que a Escola informou depois que não havia vaga na parte da manhã. A mãe relatou ter estranhado a informação, tendo em vista que as salas de aulas comportam até 40 alunos e no Bairão tem salas com 30 alunos.
Diante da intransigência da administração da Escola, a mãe resolveu falar com a diretora Enezila Maria, que teria desdenhado de seus argumentos. “A diretoria nem me ouviu, ela simplesmente saiu andando, e eu fui atrás dela tentando argumentar a questão do horário escolar da minha filha”. Diante da intransigência da diretora Enezila, a mãe recorreu ao Conselho Tutelar de Santa Isabel. Ela relatou que foi muito bem atendida pelo conselheiro de nome Alexandre, que repassou o problema par a Delegacia de Ensino de Jacareí. Rosangela disse que optou por ir pessoalmente até a Delegacia de Ensino de Jacareí por gostar de conversar com as pessoas olhando no olho. Segundo informações da mãe, a delegacia de ensino de Jacareí informou que ela deveria ir até a escola (Bairão) e ver qual aluno gostaria de trocar o período da tarde pela manhã, para sua filha ser encaixada. Rosangela achou isso um absurdo. O fato é que desde o dia 1º de fevereiro, a adolescente de 14 anos este sem estudar devido a esse impasse.
A reportagem entrou em contato telefônico com a diretora da EE Professora Maria Santos Bairão Enezila Maria Brettas Maduro. Ela disse que jamais foi indelicada com a mãe da aluna e que não havia a necessidade de a mãe ter recorrido do Conselho Tutelar e muito menos à Delegacia de Ensino de Jacareí, pois ela valoriza o diálogo e o entendimento. Disse também que ela conversa com todas as pessoas, inclusive, com as mães, no sentido de resolver os problemas relacionados à escola. E que está disposta a ouvir a mãe da adolescente que está sem estudar por conta do horário escolar.
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