No mundial da pizza, o Programa Singão a Serviço da Comunidade entrevistou o Pizzaiolo Beto Lima
No dia 10 de julho comemora-se o dia mundial da pizza. E foi para falar sobre esse assunto que o Programa Singão à Serviço da Comunidade recebeu em seu estúdio o Pizzaiolo Beto Lima na segunda-feira, dia 11 de julho. O programa vai ao ar de segunda a quinta-feira, das 11h30 às 13h00. Beto Lima disse que as pizzas preferidas da população são as tradicionais, como a calabresa, a portuguesa, mussarela. A seguir um pequeno resumo do que disse o Beto Lima.
Se existe um prato que é quase uma unanimidade nacional na aceitação é a pizza. E sempre que falamos nela, lembramos dos italianos. Mas não foram eles que inventaram essa delícia, nem ela surgiu com as características que conhecemos: massa fina, molho de tomate, queijo derretido, recheio e uma pitada de orégano por cima.
Diz a história que a primeira pizza apareceu há mais de 6 mil anos e era apenas uma fina camada de massa conhecida como “pão de Abrahão”, que os hebreus e egípcios consumiam. Ela se parecia com nosso pão sírio atual e também era chamada de “piscea”, daí o nome pizza.
Os italianos, milhares de anos depois, incrementaram a pizza com o tomate, e ela era consumida dobrada ao meio como se fosse um sanduíche. Sua disseminação aconteceu durante a segunda metade do século XIX, em 1889, com dom Raffaele Espósito, um padeiro napolitano que servia o rei Umberto I e a rainha Margherita e, para agradar e inovar o cardápio resolveu adicionar à massa, mussarela, tomate e manjericão, ingredientes que reproduziam as cores da bandeira italiana. E, em homenagem à rainha, ele batizou sua receita com o nome de pizza Margherita.
Na seqüência, padeiros mais criativos começaram a inovar e colocaram na pizza outros ingredientes, como o alho, o alicce e peixes da região.
A fama de Nápoles correu o mundo e, assim, surgiu a primeira pizzaria: a Port'Alba. Ela era um grande ponto de encontro de artistas da época. Entre eles, estava Alexandre Dumas, que até mesmo citou em uma de suas obras algumas variações da pizza. Por muito tempo, ela era vendida em padarias e barracas de rua e consumida no café da manhã. De Nápoles para o resto do mundo foi “um pulo”, pois os imigrantes a levaram para vários países e a popularizaram.
Ela chegou aos EUA, assim como ao Brasil, por intermédio dos imigrantes italianos. Por muito tempo, só se encontravam pizzarias nos redutos e colônias italianas. Hoje, essa famosa delícia está em qualquer lugar das cidades.
O Dia da Pizza é comemorado em 10 de julho, desde 1985, em São Paulo. A data foi instituída pelo então Secretário de Turismo Caio Luís de Carvalho, por ocasião de um concurso estadual que elegeria as 10 melhores receitas de mussarela e margherita. Empolgado com o sucesso do evento, ele escolheu a data de seu encerramento, 10 de julho, como data oficial de comemoração da redonda.
O Pizzaiolo Beto Lima manda uma receita legal de massa para pizza, que também dá pra fazer cachorro quente e pão. É uma massa multiuso.
1 tablete de 50 gramas de fermento de pão
2 copos de leite americano
1 copo de água
2 colheres de manteiga
1 colher de sal rasa
2 colheres de açúcar raso
1 quilo de farinha de trigo
Modo de fazer
Misture numa vasilha o fermento, o sal, açúcar e a manteiga até dissolver formando a conhecida Bucha. Em seguida junte a água, o leite e a farinha e misture até formar a massa lisa. Por último acrescente a Bucha e sove (bata) bastante até chegar ao ponto da massa. Modele a massa da maneira que você quiser, dá para fazer pizza, cachorro quente e pão.
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