domingo, 19 de agosto de 2012

DEVERIAM TRAZER O WALDEMAR EM SANTA ISABEL


VALDEMAR COSTA NETO

O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) era presidente nacional do PL na época do escândalo do mensalão. Além de presidente da legenda, ele ainda era o líder do PL na Câmara. Costa Neto aparece na denúncia do Ministério Público por ter recebido propina em função do apoio do PL ao governo federal.
“Os recebimentos, por sua vez, eram concretizados com o emprego de operações de lavagem de dinheiro para dissimular os reais destinatários dos valores que serviram como pagamento de propina”, diz um trecho da denúncia do MP. Em 2005, ele renunciou ao cargo para escapar de um processo de cassação. Nas eleições de 2006, Valdemar Costa Neto voltou a se eleger como deputado federal , sendo reeleito em 2010.
O STF transformou Costa Neto em réu pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Foto: José Cruz / Agência Brasil

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cadê o Waldemar na campanha do PR ?


O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, inicia nesta quinta-feira (16), 11ª sessão do julgamento, a leitura de seu voto, com a apresentação dos argumentos pela condenação ou absolvição de 37 réus.
A expectativa é de que o ministro só termine a leitura das mais de mil páginas na próxima semana, após três ou quatro sessões. O segundo a apresentar suas conclusões sobre a denúncia da Procuradoria Geral será o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo.
Em seu voto, Joaquim Barbosa vai indicar qual a possível pena para cada réu que ele considerar que seja culpado. Há expectativa de que a leitura do voto seja feita em blocos, conforme os crimes. Os réus respondem a sete delitos diferentes: corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira.
A ordem de votação dos ministros obedece o seguinte critério: primeiro o relator (Joaquim Barbosa); depois o revisor (Ricardo Lewandowski); e em seguida os demais ministros começando por aquele que tem menos tempo de tribunal (Rosa Weber) até chegar ao mais antigo, que é chamado de decano (Celso de Mello). O último a votar é o presidente do tribunal, Ayres Britto. Na ordem natural, Cezar Peluso seria o sétimo a votar, mas pode pedir para ser o terceiro.
Há dúvidas sobre a participação de Peluso na decisão sobre se os réus do processo devem ser absolvidos ou condenados. Para possibilitar a participação dele no julgamento, alguns ministros defendem a ampliação do número de sessões previstas para a segunda quinzena de agosto. Não está descartada a possibilidade de o tema ser discutido na sessão administrativa desta quarta.
No próximo dia 3 de setembro Peluso será aposentado compulsoriamente, uma vez que completa 70 anos. Pelo regimento, ele pode antecipar o voto aos demais ministros da corte depois que votarem o relator e o revisor.